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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

COTON DE TULEAR


O Coton de Tulear foi desenvolvido como raça na Ilha de Madagascar em meados do século XVI e durante séculos foi cão de companhia bastante comum da nobreza de Tulear, sul de Madagascar.
Sua origem precisa é muito nebulosa, mas é certo que descenda de cães do tipo bichon que foram levados à ilha por mercadores e navegantes, e eram oferecidos como presentes às pessoas influentes do local.
É uma linda história: "No século XVI, diversas variedades de bichons navegavam em navios europeus. Grandes veleiros de comércio, possantes navios de guerra, rápidas embarcações de piratas e corsários. Alguns destes bichons ficavam nas cabines das belas da época, no seu papel de pequeno companheiro de luxo. outros pequenos cães, menos sortudos, ficavam no porão do navio encarregados de caçar ratos. No largo de Madagascar os piratas atacaram um navio de comércio onde estava uma dama de grande beleza, acompanhada de suas pequenas queridas bichons "Belle", "Bijou" e "Trésor".
Seguido a batalha e a uma tempestade os dois barcos naufragaram e não restou nenhum sobrevivente, a não ser as cachorrinhas da Dama e, do navio pirata, um pequeno vagabundo, "Brigand", caçador de ratos. Todos eles chegaram na ilha e, a natureza fazendo sua parte, tiveram lindo filhotes... cotons. Eles herdaram a vivacidade de seu pai e a delicadeza de suas mães.
Mas a versão mais aceita de sua origem é, segundo M. Petit, Presidente da sociedade canina de Madagascar, que os europeus que colonizaram a ilha levaram junto seus pequenos animais de companhia, Dentre os quais o bichon, o bedlington e o espanhol anão continental. Estes acabaram por se misturar com os cães locais, os quais o geógrafo e governador Etienne de Flacourt descreveu em 1653 como "pequenos cães de focinho longo e pernas curtas como raposas. Alguns são brancos e têm orelhas curtas
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